25 janeiro, 2011

Na minha Caixa de Correio #002

Meu segundo "Na minha Caixa de Correio" :) eu ia esperar até Fevereiro, que sei que VÁRIOS livros vão chegar, mas fiquei com vontade de fazer agora. Tá chovendo bastante, então tá tudo escuro e as fotos vão sair só com a luz do meu quarto, mas vai dar para ter uma idéia!

Comprei todos na Cultura (menos o Vale das Bonecas), foram um pouco carinhos, mas acho que vão valer a pena! Se vocês quiserem ver as fotos maiores, é só clicar em cima delas!

The Catcher in the Rye, do J.D. Salinger
Já fiz a resenha de "O Apanhador no Campo de Centeio" aqui no blog e vocês podem ler clicando aqui. É um dos meus livros preferidos, e sempre quis ler em inglês e ter essa versão aí da foto, que é uma das mais famosas! O livro tem 214 páginas e é bem pequeno, dá para ler em um dia ou dois. E é da editora Little, Brown and Company.

O Vale das Bonecas, da Jacqueline Susann
Pedi a versão em inglês na Cultura faz algum tempo, e só chega em Fevereiro! E outro dia eu estava no Estante Virtual e resolvi procurar esse livro lá, e achei por apenas 9 reais. Ele já está velho, mas é como um livro de sebo qualquer. Da editora Edibolso, o livro é bem grandinho, com 552 páginas... Amo o filme, então estou doida para ler.

Cidade dos Ossos, da Cassandra Clare
TODO mundo está falando desse livro e eu ainda não li. Vou terminar "A Garota dos Pés de Vidro" e ir correndo para ele.
A capa do livro é linda! Ele é da Editora Galera e faz parte da série "Os Instrumentos Mortais", o livro tem 459 páginas e parece ser daqueles livros que você não consegue parar de ler.

Bilionários por Acaso, do Ben Mezrich
Já falei desse livro aqui também, e ainda não li porque estou meio empacada no livro que estou lendo agora... Mas esse é o próximo da fila.
O livro é da Intrínseca e tem 228 páginas. E se você ainda não viu "Rede Social", filme inspirado nesse livro, baixa aí na internet ou vai no cinema agora.

Assombro, do Chuck Palahniuk
Falei um pouco do Chuck e do livro "Snuff" no meu último "Na Fila", mas o único livro que tenho dele até agora é esse. Também estou doida para ler, ainda mais depois que descobri (não sei se é verdade ou não, mas é o que dizem) que 73 pessoas já desmaiaram lendo esse livro... Absurdo!!! Ou seja, quero muito ler. O livro é da Rocco e tem 387 páginas.

E esse foi meu segundo "Na minha Caixa de Correio" e em Fevereiro tem mais, já que vários livros vão chegar (e as aulas vão voltar também, infelizmente...) E para terminar esse post, quando eu estava tirando as fotos dos livros, resolvi tirar uma foto da minha janela que coloquei luzinhas de natal, e achei muito fofa:

Eu amo fotografia, se vocês quiserem ver mais algumas fotos minhas, tem as que eu tiro de shows e eventos aqui, e tem meu flickr que são umas fotos mais aleatórias.

Selinho

1) Dar o link de quem te indicou: A fofa da Carine, do OkayCult

2) Nome: Alice Breda
Uma música: No momento, qualquer uma do All Time Low, porque quero que sábado chegue logo <3 mas acho que June on the West Coast, do Bright Eyes.
Humor: Cansada
Uma cor: Preto
Uma estação: Inverno! Amo frio
Como prefere viajar: Com meus pais, para a Europa, de preferência!
Um seriado: Ahhh, são tantos! Acho que no momento, Degrassi, mas meu preferido sempre será Skins
Frase ou palavras mais ditas por você: "mano", "sucesso", "fechou"
O que achou do selo: Sucesso (haha), adorei!

3) Indicar Blogs

Amanda's World
Deputamadre
Duda Vanderbilt

21 janeiro, 2011

Resenha: 100 Escovadas Antes de ir para a Cama, Melissa Panarello

Sinopse: No inverno europeu de 2002, longe dos olhos da mãe e do pai, a jovem italiana Melissa Panarello começou a escrever um diário em que relatava, sem pudores e meias palavras, as precoces e variadas experiências sexuais vividas por uma colegial entre os 15 e os 16 anos. A história de Melissa começa quando ela perde a virgindade aos 15 anos de idade. A descoberta de um mundo novo e diferente, o desejo de amar e se sentir amada e a ilusão de encontrar este sentimento através do sexo. É esse o ponto de partida para um relato que mistura de forma provocadora ficção e realidade, num vasto e surpreendente rito de iniciação sexual. Durante dois anos a protagonista do livro experimenta as mais diferentes práticas sexuais, como se desejasse, através delas, transcender o corpo. Sexo grupal com desconhecidos, orgias regadas a drogas, sadomasoquismo, homossexualismo: nada detém sua curiosidade, mas seu prazer é tingido de repulsa e insegurança. Em sua busca desenfreada, Melissa acaba caindo em um túnel escuro de humilhação e dor, onde se arrisca a perder para sempre aquilo que tem de mais precioso: ela mesma. Antes de dormir, Melissa escova cem vezes os longos cabelos, num ritual de purificação quase infantil que constitui, para o leitor, o único lembrete de que se trata, afinal, de uma menina. Um dos motivos que transformaram Cem Escovadas Antes de Ir para a Cama em sensação literária foi a tênue fronteira entre autora e personagem. Além de compartilhar com sua protagonista o nome, Melissa, a jovem autora afirma ter vivido todas as experiências narradas, trocando apenas nomes e datas. Características que fazem de seu relato uma visão da adolescência em um país onde o sexo ainda é cercado de tabus, e um retrato revelador da sexualidade neste começo do século 21.

Título: 100 Escovadas Antes de ir para a Cama
Autor: Melissa Panarello
Editora: Objetive
Nº de páginas: 157 páginas

O diário de uma garota siliciana de 15 anos, onde ela retrata todas as experiências e delírios sexuais com homens de diferentes idades.
O livro junta a ficção com a realidade, já que a autora, Melissa Panarello, está dividindo com todos suas próprias aventuras sexuais.
Não vejo o livro como algo apenas erótico e que não tem propósito algum. Ao mesmo tempo que a protagonista participa de orgias, experiências homossexuais, sadomasoquistas, também é possível ver como é bonito o jeito que ela se via, no começo do livro, e passou a sentir culpa e vergonha de si mesma.
Achei o livro um bocado triste, na verdade, ver como uma garota desse idade fazia tudo para agradar homens que ela nem se quer conhecia. Mas também achei a escrita linda e poética, não é apenas erotismo, existe sentimento; e a autora consegue narrar muito bem isso.
Eu gostei bastante do livro, mas sei que ele não agradou muitos. Antes de ler, já tinha visto o filme, que até tinha gostado. Só quando terminei de ler o livro que percebi que o filme não é muito fiel a história e retrata muitas das coisas de um jeito que não deveria ser retratado.

20 janeiro, 2011

Na Fila #002

Hoje é quinta, então tem mais um "Na Fila", onde eu falo sobre três livros que eu quero muito ler, ou comprar e etc!

Anna and the French Kiss, Stephanie Perkins
Sinopse: Anna is looking forward to her senior year in Atlanta, where she has a great job, a loyal best friend, and a crush on the verge of becoming more. Which is why she is less than thrilled about being shipped off to boarding school in Paris—until she meets Étienne St. Claire: perfect, Parisian (and English and American, which makes for a swoon-worthy accent), and utterly irresistible. The only problem is that he's taken, and Anna might be, too, if anything comes of her almost-relationship back home. As winter melts into spring, will a year of romantic near-misses end with the French kiss Anna—and readers—have long awaited?

Comentário: Ok, estou maluca atrás desse livro! Vi faz algum tempinho um vídeo do John Green falando sobre as oito coisas que ele mais ama (clique aqui para ver o vídeo) e esse livro está entre elas! Ou seja, já posso ter certeza que o livro é bom. E ainda por cima, ele se passa em Paris! E eu amo amo amo Paris, uma das cidades mais lindas que eu já visitei, e ahhh, é maravilhosa. Infelizmente, o livro vai demorar para chegar porque é importado e tal, mas acho que consigo esperar.

Bilionários por Acaso, Ben Mezrich
Sinopse: A excitante história de como dois estudantes desenturmados de Harvard, que tentavam aumentar suas chances com o sexo oposto, criaram o site de relacionamento que se tornou uma das mais poderosas empresas do mundo, o FACEBOOK. Bilionários por acaso é uma aventura real, que envolve investidores poderosos, mulheres maravilhosas, a busca do estrelato social e muitas intrigas. De forma divertida e interessante, narra o fim da inocência no ritmo da criação controversa da rede social que revolucionou a maneira como milhões de pessoas se relacionam.

Comentário: Para quem me conhece, sabe que eu sou louca pelo filme "Social Network" (Rede Social), e foi um dos melhores filmes que eu vi em 2010. Li uma resenha que a Babi Dewet fez sobre o livro no blog dela e fiquei ainda mais com vontade de ler! Comprei ele ontem na Livraria Cultura e logo, logo faço a resenha aqui no blog.

Snuff, Chuck Palahniuk
Sinopse: Temas que provocam e incomodam o leitor são a especialidade do americano Chuck Palahniuk, que em seu novo romance, "Snuff", fala sobre desilusões, solidão, esperança e a busca por afeto em um cenário insólito: os bastidores da indústria de cinema pornográfico. A profusão de descrições das atividades sexuais dos atores e figurantes, que aguardam a vez de contracenar com uma lendária estrela de filmes pornográficos, no entanto, é apenas o pano de fundo das revelações que a trama oferece a cada capítulo, contado por diferentes personagens.

Comentário: Outro dia me deu uma vontade de ler todos os livros do Chuck Palahniuk (autor de "Clube da Luta") e não sei porque... Comprei "Haunted" dele faz pouco tempo e espero ler logo. "Snuff" e "Diário" também já estão na minha lista.

18 janeiro, 2011

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível, Stephen Chbosky

Passei metade do meu dia sentada numa poltrona da Livraria Cultura terminando de ler esse livro. Minha mãe até me ligou perguntando se eu queria ir com ela comer alguma coisa, mas falei que só ia sair de lá quando tivesse acabado, e assim foi!

Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.

Título: The Perks of Being a Wallflower (USA), As Vantagens de Ser Invisível (BR)
Autor: Stephen Chbosky
Editora: Rocco
Nº de páginas: 223 páginas

O livro é todo de cartas em que Charlie, o personagem principal, escreve para um amigo desconhecido que talvez nem o mesmo saiba quem é.
É um livro difícil de descrever de tão real. Charlie escreve cartas tão intímas falando de suas experiências com drogas, sexo, homossexualidade, suicídio, amor e todas essas coisas que qualquer adolescente tem interesse.
O melhor é a forma como ele descreve tudo, como você sente exatamente tudo que Charlie está sentindo e como você fica próximo do personagem lendo o livro.
"So, this is my life. And I want you to know that I am both happy and sad and I'm still trying to figure out how that could be."
Ao mesmo tempo que você se vê dentro de todo esse universo que é a vida de Charlie, você na verdade, não sabe nada sobre ele. Não sabe seu sobrenome, onde ele mora, e talvez Charlie nem seja seu nome verdadeiro.
O livro tem um trecho que mostra um poema que, particularmente, me deixou muito emocionada -o poema é gigante, então só vou colocar um pedaço aqui.
"É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou de "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A
e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha."
Quando eu comecei a ler, achei que fosse apenas mais um livro que eu ia adorar, mas não ia me tocar e me fazer explodir com tantos sentimentos juntos. Quero comprar na versão original agora e ler várias e várias vezes, como eu sempre faço com o "O Apanhador no Campo de Centeio". É uma leitura muito gostosa, daquelas que você tem vontade que não acabe nunca.
"... And in that moment, I swear we were infinite."

17 janeiro, 2011

Na minha Caixa de Correio #001

Outro meme que vários blogs estão fazendo, então resolvi fazer um também. A maioria dos blogs faz vídeos com o "Na minha Caixa de Correio" mas, infelizmente, minha máquina fotográfica não faz filmes e eu não tenho webcam no computador, então, resolvi fazer esses posts com outra das minhas paixões: a fotografia!
Sempre que chegar algum livro novo, que eu comprar algum livro e etc, vou tirar algumas fotos e colocar aqui para vocês verem a capa, a grossura e o miolo do livro.

Hoje tirei umas fotos dos livros - e MIL desculpas pela má qualidade das fotos, meu quarto é um pouco escuro e hoje não está um dia ensolarado, mas prometo que dá próxima vez as fotos ficam melhores - que era para eu ter ganhado de aniversário (faço dia 17 de Setembro), mas como quase todos os livros são importados e minha mãe e eu esquecemos de pegá-los na Cultura na data certa, tive que encomendar tudo de novo e só chegou alguns:

As Vantagens de ser Invisível, do Stephen Chbosky
Comecei a ler ontem e já estou adorando, quando eu terminar coloco a resenha aqui no blog. O livro é bem curtinho, então se der tempo, espero terminar ele hoje.
O livro tem 221 páginas e é da Rocco. Eu não gostei TANTO assim da capa, é uma capa clean e tal, mas se eu não soubesse sobre o que é o livro, essa capa não iria chamar minha atenção (e eu, geralmente, julgo os livros pela capa sim!)

Into the Wild, do Jon Krakauer
Comprei ele em Dezembro e na versão americana com a capa do filme! Amo essa capa, acho ela linda, e ainda tem o Emile Hirsch par melhorar. E lá na segunda fotinho, tem o mapa de todos os lugares que o Chris McCandless passa! Lindo, lindo, lindo.
O livro é da Anchor Books e tem 207 páginas. Já que sou apaixonada pelo filme, tenho certeza que vou amar o livro também.

The Virgin Suicides, do Jeffrey Eugenides
Esse chegou junto com "Into the Wild" e estou doida para ler. O filme é maravilhoso, dirigido pela Sofia Coppola, e a história é mais brilhante ainda.
Se você não viu o filme, veja! Mas tente ler o livro antes -coisa que eu não consegui.
Eu acho a capa um amor, só que muito poluída, as letras são enormes e a foto meio que desaparece por causa disso. A editora é Bloomsbury e o livro tem 249 páginas.

Quem é você, Alasca?, do John Green
Quem não conhece esse livro vai conhecer de tanto eu falar, o mesmo serve para o autor.
Comprei o livro essa semana na Martins Fontes e tenho vontade de dormir do lado dele e levar ele para onde quer que eu vá.
Ainda não li a tradução e espero que esteja boa, mas acho difícil eu me acostumar com a Alaska com C e o apelido do Pudge ter virado "Gordo", mas vou tentar.
Achei essa capa horrível e muito nada a ver com o livro, prefiro mil vezes a capa americana (da vela se apagando.)
O livro é bem pequeno, tem 229 páginas e é da editora WMF Martins Fontes. E é meu livro preferido, então só posso falar: COMPREM TODOS.

Prozac Nation, da Elizabeth Wurtzel
O último livro que chegou! Da Riverhead Books, o livro tem 368 páginas. É bem grandinho, e ainda é em inglês, então acho que vou demorar um tempinho para ler.
A capa é a capa do filme, com a Chrstina Ricci (minha atriz preferida!), e eu até gosto dessa capa, mas não é nada wow.
É um dos meus filmes preferidos também, então quero ler logo.

E esses foram os livros da minha primeira "Caixa de Correio", sempre que chegar algum livro, venho aqui mostrar para vocês!

Resenha: The Bell Jar, Sylvia Plath

Tá aí um livro que eu estava esperando para ler faz muito tempo! Sempre via trechos de "Bell Jar" pelo Tumblr e morria de vontade de ler, até que ganhei ele de Natal e tive essa oportunidade.

Sinopse: A vulnerable young girl wins a dream assignment on a big-time New York fashion magazine and finds herself plunged into a nightmare. An autobiographical account of Sylvia Plaths own mental breakdown and suicide attempt, The Bell Jar is more than a confessional novel, it is a comic but painful statement of what happens to a woman's aspirations in a society that refuses to take them seriously... a society that expects electroshock to cure the despair of a sensitive, questioning young artist whose search for identity becomes a terrifying descent toward madness.

Título: The Bell Jar
Autor: Sylvia Plath
Editora: Harper Perennial
Nº de páginas: 288 páginas

Vou confessar que o começo do livro é um pouco cansativo, e que a melhor parte, onde a personagem Esther já está internada na clínica, demora muito para acontecer. Mas cada coisa com seu tempo, certo?
O livro conta a hisória de Ether Greenwood, uma escritora que se afunda no mundo da depressão, e não consegue mais comer, ler, escrever ou até sair da cama de manhã.
Depressão é um tema que me chama MUITO a atenção em livros -até já estou com o "Prozac Nation" em mãos para ler logo logo.
Muitos dizem que esse livro é como uma autobriografia da autora, Sylvia Plath, que cometeu suicídio em 1963.
Eu gosto MUITO do trabalho da Sylvia, então achei esse livro sensacional e com vários quotes lindos.
"Still, I imagined myself going to some Boston priest - it would have to be Boston, because I didn't want any priest in my home town to know I'd thought of killing myself. Priests were terrible gossips."
O livro é pequeno (mesmo com 288 páginas) e muito gostoso de ler. Você consegue sentir todas as sensações que Esther sente, e entender mais um pouco sobre esse mundo que assombra tantas pessoas, a depressão.

14 janeiro, 2011

Gus Van Sant

Se eu for falar de todos os meus filmes preferidos e todos os filmes que eu já assisti aqui, ia demorar séculos! Então resolvi fazer um especial para os meus diretores prediletos, e começo com Gus Van Sant.


Gus Van Sant é um cineasta norte-americano que é conhecido por seus trabalhos como "Milk" e "Elephant", dois filmes que já o levaram para indicações do Oscar e prêmios do Palma de Ouro, em Cannes.
Meu filme preferido do Gus é o "Paranoid Park", baseado no livro de Blake Nelson (também já li, depois faço uma resenha aqui no blog).
Para quem não sabe, "Paranoid Park" fala de um garoto skatista que comete um crime e não sabe se conta ou não conta para alguém, e isso o deixa cheio de dúvidas, de não saber o que fazer e ter medo de ser pego pela polícia.
Até que uma amiga fala para ele escrever uma carta, endereçada pra ninguém, só para ele desabafar e contar o que havia acontecido.
Muitos acham os filmes de Gus Van Sant bem parados -como "Last Days", história de Kurt Cobain, que confesso é realmente bem parado. "Paranoid Park" tem cenas longas que também dão essa impressão, mas o filme é maravilhoso, e tem uma das minhas cenas preferidas de todos os filmes, a cena em que Alex (o garoto) está queimando a carta que escreveu com a trilha sonora de Elliott Smith ao fundo! Assistam:



Outro filme, que levou o diretor para o Oscar, foi "Milk". E se você ainda não viu esse filme, corra na locadora mais próxima e veja.
O filme é baseado na vida do político e ativista gay Harvey Milk (interpretado por Sean Penn), Milk foi o primeiro homossexual a ser eleito na Califórnia.
No Oscar de 2009, o filme foi indicado para 8 categorias e venceu como melhor ator e roteiro original.
E ainda, Emile Hirsch e James Franco também fazem parte do elenco! O trailer para quem nunca viu:



E o último filme que vou falar aqui é "Elephant", produzido em 2003, já ganhou o Palma de Ouro em Cannes.
O filme foi inspirado no Massacre de Comlumbine e fala sobre dois garotos que entram em uma escola em Oregon para o começo de uma tragédia.
O filme é ótimo, e não é tão parado como alguns outros filmes do diretor.
O trailer se você tem curiosidade de ver:

Resenha: Ecstasy, Irvine Welsh

Como dá para ver, eu amo amo amo Irvine Welsh. Acho ele um escritor fantástico e estou com vários livros dele para ler aqui em casa, só preciso arranjar tempo.
Esse livro que eu vou falar eu li a versão em inglês britânico, pois comprei na Inglaterra, e foi bem difícil de ler. Eles escrevem como se pronuncía as palavras, ou seja, eu tinha que ler várias coisas em voz alta para saber o que significavam! Mas no final deu certo, e eu amei.
Infelizmente, o livro não tem tradução para o português, então vou colocar os dados e a sinopse do livro que eu tenho em inglês, que é essa versão:


Sinopse: With three wickedly funny and harrowing tales of love and its ups and downs, the ever-surprising Irvine Welsh, author of Trainspotting, virtually re-invents a new genre of fiction: the chemical romance. In "Lorraine goes to Livingston," a best-selling author of Regency romances, paralysed and bedridden, plans her revenge on a gambling, whoring husband with the aid of her nurse, Lorraine. In "Fortunes's Always Hiding," flawed beauty Samantha Worthington enlists a smitten young soccer thug to find the man who marketed the drug that crippled her from birth - in order to give him a taste of his own disastrous medicine. In the upbeat final tale, "The Undefeated," we experience the transfiguring passion of the miserably married young yuppie Heather and the raver Lloyd from Leith - a grand affair played out to a house music beat.

Título: Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance
Autor: Irvine Welsh
Editora: Vintage Books
Nº de páginas: 276 páginas

O livro é dividido por várias histórias que em algum momento se juntam, ou tem semelhanças e personagens que participam de ambas.
A primeira história é a de Samantha e seu marido,"Fortune's Always Hiding", Samantha sofre de lepra graças ao remédio que seu médico havia dado para ela, e seu marido, procura vingança do mesmo.
Ao mesmo tempo, existe a história "Lorraine Goes to Livingston", onde fala de um apresentador de televisão que pratica necrofilia e uma escritora, Rebecca, que sofre um infarto. E como Welsh sempre usa personagens de seus outros livros, Rebecca também esteve presente em "Marabou Stork Nightmare".
E a última história do livro é a de Llyod e Heather, "The Undefeated", a história mais parecida com o Irvine Welsh que escreveu "Trainspotting", sexo e drogas estão presentes toda a hora.
Em Dezembro de 2010 começaram a filmar o filme em Dunfermline, baseado na última história do livro.

13 janeiro, 2011

Na Fila #001

Com essa história de criar um blog, acabei lendo vários blogs por aqui e percebi que todos fazem algo na semana, como indicar livros, falar os que você tem que ler e etc.
Muitos fazem na forma de videoblog, mas primeiro que minha máquina não faz vídeos, segundo que eu não tenho webcam no meu computador e terceiro que ninguém quer me ouvir falando, certo? Certo.
Então resolvi fazer toda a semana o meu "Na Fila" de livros, vou sempre pegar três livros que tenho e ainda não li ou que quero comprar.


A Garota dos Pés de Vidro, Ali Shaw

Sinopse: Cenários cinematográficos, paisagens paradisíacas, pântanos congelados com animais transformados em vidro, florestas brancas, penhascos monocromáticos, um oceano de baleias, lendas e águas-vivas. Este é o universo fantástico de Ali Shaw, autor britânico que renova as fábulas e cria uma inusitada história de amor. Midas é um tímido fotógrafo ilhéu. Ida é uma jovem aventureira que vem ao arquipélago de Saint Hauda's Land buscar a cura para sua misteriosa doença. Ela está se transformando em vidro e juntos buscam uma solução. O que eles mais precisam é de tempo - e o tempo está passando rápido. Será que vão encontrar uma maneira de evitar a propagação do vidro?

Comentário: Tenho o livro aqui em casa e estou doida para ler. Eu tinha começado a ler faz um tempo, mas aí fui na Bienal do Livro e comprei o livro da Babi Dewet "Sábado à Noite", e sou tão fiel a SAN que tive que deixar esse de lado. Mas ele já está de volta na fila e logo menos faço a resenha dele aqui.


Calafrio, Maggie Stiefvater

Sinopse: Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia. Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.

Comentário: Muitos falam que se você amou "Twilight" vai amar esse livro, e isso me deixa um pouco assustada, porque eu não gostei da série de Stephenie Meyer, mas mesmo assim, estou morrendo de vontade de ler. Só espero que não acabe com tudo que eu gosto sobre lobos, como a Meyer fez um pouco em relação aos vampiros.


As Vantagens de ser Invisível, Stephan Chbosky

Sinopse:
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

Comentários: Ganhei o livro de aniversário e só consegui pegar ele na Cultura faz dois dias, é o próximo que vou ler! Quando acabar Bell Jar vou correndo para ele. Só falam desse livro no Tumblr, e o filme vai ser com o Logan Lerman e a Emma Watson, ou seja, MUST READ.


Resenha: Pornô, Irvine Welsh e um pouco de Trainspotting

Irvine Welsh é um escritor escocês e autor do livro "Trainspotting", escrito em 1993 e transformado em filme três anos depois, pelo diretor Danny Boyle.
Infelizmente, não são muitos que conhecem os romances de Welsh, ainda mais porque no Brasil só existem quatro livros dele traduzidos, o que é uma pena.
Fui para a Inglaterra no começo do ano passado e comprei quase todos os livros dele, só ficou faltando "Filth", "Crime" e "Marabouk Stork Nightmare".
E atualmente, Welsh escreveu um livro chamado "Skagboys", que será uma história que aconteceu antes de "Trainspotting", diferente de "Pornô", que é a continuação do mesmo.



Para quem não conhece, "Trainspotting" é uma mistura de humor negro, drama e muita heroína no sangue. A história de um grupo de amigos viciados em heroína que vivem em Edimburgo. O filme consta com Ewan McGregor como protagonista, Renton, que até tenta fugir dessa realidade das drogas e parece conseguir mais do que isso no final do filme.
Baseado no romance de Irvine Welsh, "Trainspotting" já concorreu ao Oscar de 97 por melhor roteiro adaptado.
Como todos sabem, livros são sempre melhores do que filmes. Li o livro depois de ler o filme, coisa que odeio fazer, mas não me arrependo.
E quando passam 10 anos após toda essa história de "Trainspotting", temos "Pornô":



Sinopse:
Em Pornô, o escritor escocês Irvine Welsh retoma os personagens de Trainspotting, romance que lhe rendeu o status de grande nome da literatura britânica moderna e virou filme de sucesso internacional. A nova trama se passa dez anos após a história original, com sua célebre galeria de desajustados vivendo os suspiros finais da juventude. Drogas, paranóia, violência e traição continuam figurando entre os ingredientes principais, mas a eles somam-se agora doses cavalares de sexo e vingança, sempre com o humor ácido e surpreendente de Welsh. Como Pornô pode ser perfeitamente apreciado sem a leitura prévia de Trainspotting, não cabe aqui relembrar o final do primeiro livro, pois isso poderia frustrar aqueles que porventura ainda não tenham lido aquele que é um dos romances fundamentais dos anos 90.

Título: Porno (UK), Pornô (BR)
Autor: Irvine Welsh
Editora: Rocco
Nº de páginas: 565 páginas

O livro tem os mesmos personagens de "Trainspotting" e alguns personagens de "Glue" (outro romance de Welsh), mas diferente do primeiro livro, este agora é centrado em Sick Boy.
Renton e Sick Boy costumavam ser melhores amigos, mas 10 anos se passaram, e com o final de "Trainspotting" podemos dizer que eles nunca foram amigos mesmo.
Sick decide que quer ganhar dinheiro fazendo filmes pornôs, e depois de muito trabalho, é até convidado para participar de festivais.
Mas nunca se sabe de Mark Renton está disposto a ficar ao lado do amigo ou fugir com seu dinheiro, e dessa vez levar outras coisas também...
"Pornô" nunca causou tanta polêmica quanto o primeiro livro, talvez porque não tenha virado filme (Ewan McGregor se recusou a fazer a continuação). Mas este livro é bem mais picante e explícito que "Trainspotting". E ainda coloca meu personagem predileto como principal, então não tem como não gostar.

Na Natureza Selvagem: Filme

Entre meu top 5 de filmes está Na Natureza Selvagem. Comprei o livro em inglês faz pouco tempo e já está na fila para ler esse ano.



Sinopse: Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.
Título original: Into the Wild
Lançamento: 2007
Direção: Sean Penn
Atores: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone
Duração: 140 min
Gênero: Drama

Sean Penn além de ser um ator sensacional, fez um filme brilhante como esse. Baseado na verdadeira história de Christopher McCandless, um jovem que largou tudo para viajar pelo mundo.
O elenco todo foi muito bem escolhido, e Emile Hirsch, após esse filme, nunca mais foi o virgem sem experiências de vida de "Show de Vizinha".
A fotografia também é espetacular, e os cenários do filme só mostram como a natureza é a coisa mais bela a ser vista.


Foi um filme que quando eu terminei de ver, tive vontade de experimentar tudo isso que o personagem experimenta. Largar tudo, andar por aí sem obrigações e só aproveitando essas paisagens maravilhosas.
E ainda, com a melhor trilha sonora que já ouvi com músicas compostas por Eddie Vedder.


"Happiness is only real when shared."

E se você nunca viu esse filme, veja! O trailer para quem ficou curioso:


Retrospectiva Literária 2010

Sei que estou atrasada, mas adorei a idéia do Pensamento Tangencial e resolvi fazer a minha.

  • O livro infanto-juvenil que mais gostei: A série de Rick Riordan, Percy Jackson.
  • A aventura que me tirou o fôlego: Orgulho, Preconceito e Zumbis. Não sei se posso chamar isso de aventura, mas...
  • O terror que me deixou sem dormir: Não li nenhum livro de terror ano passado.
  • O suspense mais eletrizante: Não posso dizer "eletrizante", mas amei Onde andará Dulce Veiga? do Caio F. Abreu.
  • O romance que me fez suspirar: Lolita.
  • A saga que me conquistou: Scott Pilgrim, com certeza!
  • O clássico que me marcou: Noite na Taverna, tive que ler para o colégio e amei.
  • O livro que me fez refletir: Naked Lunch. Não gostei muito quanto achei que ia gostar.
  • O livro que me fez rir: Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance. Irvine Welsh sempre se superando com humor negro.
  • O livro que me fez chorar: Sábado à Noite, toda vez que eu leio, sendo em forma de fanfic ou de livro, eu choro.
  • O melhor livro de fantasia: Os únicos livros de fantasia que li ano passado foram da série Percy Jackson.
  • O livro que me decepcionou: A Cabana, livro que todo mundo falava e eu odiei. E Naked Lunch também.
  • O(a) personagem do ano: Alaska Young.
  • O(a) autor(a) revelação: John Green, descobri ano passado e já não largo mais.
  • O melhor livro nacional: O Ovo Apunhalado, do Caio F.
  • O melhor livro que li em 2010: Looking for Alaska, do John Green.

Resenha: Confissões de uma Groupie, Pamela des Barres

Sou suspeita para falar desse livro, pois ele contém Jimmy Page e Pamela des Barres na mesma frase. E ainda o considero como a bíblia das groupies, e se você gosta de música, da década de 60 e de integrantes de banda: você precisa ler esse livro.



Sinopse: Desde o dia em que espiou Paul McCartney pela janela de uma mansão em Bel Air, Pamela ficou obcecada. Ela ainda era uma colegial e sua cabeça já estava na Sunset Strip e no rock. Ao longo dos dez anos seguintes, ela se divertiu com Mick Jagger, desfilou com Jim Morrison a tiracolo, deu o cano em Elvis Presley, teve casos com Keith Moon e Noel Redding e viajou com o Led Zeppelin como namorada de Jimmy Page - que tinha "poderes demoníacos" e chicotes em sua mala. Pamela foi bem próxima de Cynthia Plastercaster, formou o grupo feminino GTO e se tornou a melhor amiga de Robert Plant, Gram Parsons, Ray Davies e Frank Zappa. Esta obra é um retrato vivo da cena rock and roll, descrito com verve por uma das mulheres mais quentes e espirituosas, que soube viver e contar.

Título: I'm With the Band (USA), Confissões de uma Groupie (BR)
Autor: Pamela des Barres
Editora: Barracuda LTDA.
Nº de páginas: 271 páginas

A Autobiografia de Miss Pamela, uma das groupies mais famosas de todos os tempos.
O melhor do livro é o jeito que Pamela descreve todas suas aventuras, e pode-se dizer, que essa sim teve uma grande experiência de vida.
É claro que morro de inveja de tudo o que ela passou, e se não fosse por esse livro, nunca teria conhecido The Byrds ou as GTO's.
A narrativa, em quesito de descrever a época, deixa a desejar. O cenário do rock 'n' roll poderia ter sido bem mais explorado, para alguém que viveu tudo aquilo, e não só as aventuras e loucuras sexuais que aconteciam nos bastidores.
Quero muito ler os outros livros da Pamela, principalmente o "Let's Spend the Night Together".

E para quem nunca viu esse rostinho bonito que teve vários astros do rock aos seus pés, Miss Pam:

Série do dia, Degrassi: Next Generation

CONTÉM SPOILERS

Além de filmes, música e livros, sou completamente viciada em séries. Minhas férias até agora se resumem em acordar, ver qualquer série até o dia seguinte e só sair da cama para ir ao cinema ou comer alguma coisa.
Hoje vou falar de uma série que quase ninguém conhece e que virou meu novo xodó! Degrassi: Next Geneartion.

É uma série canadense que fala dos conflitos e dramas dos adolescentes que estudam no colégio Degrassi, em Toronto.
As principais temporadas dessa série são da "Degrassi High" e "Degrassi Junior High", mas confesso que a minha preferida é a décima temporada da "Degrassi: Next Generation". Até por ser a que está passando agora (atualmente em hiatus, mas volta dia 11 de Fevereiro), mas também porque eu me identifiquei com alguns personagens.
Aqui no Brasil a série é transmitida pelo Multishow.
Essa décima temporada gira em torno de alguns núcleos que estão na escola, como Jenna, a garota grávida que também é cantora e participou de um reality show como American Idol na série, e seu namorado KC, que morava em um orfanato pois sua mãe tinha problemas com drogas.

(Jenna e KC)

Outro núcleo é o que gira em torno de Fiona, a garota rica, que apanhou do ex-namorado e alcoólotra que vai estudar em Degrassi, irmã de Declan, que namorava a presidente do colégio, Holly J. Que nessa última temporada divide o cargo com Sav e se envolve com ele.


(Fiona e Declan)

(Holly J e Sav)

Há vários outros núcleos, mas vou apenas falar do meu preferido agora: Eli, Clare e Adam. Clare é interpretada pela atriz Aislinn Paul e é a garota cristã que prometeu que não vai fazer sexo antes do casamento, além disso, seus pais estão sempre brigando e pensando em se divorciar. Clare já namorou com KC em temporadas anteriores, mas isso não vem ao caso. Adam é interpretado pela atriz Jordan Todosey, e é o melhor amigo ou amiga de Clare e Eli. Adam na verdade é um garoto que nasceu no corpo de uma garota, e passa muitos preconceitos na série.
E por último e não menos importante, Eli Goldsworthy, interpretado por Munro Chambers, é o pseudo gótico mais sarcástico que eu já vi.


(Clare e Eli)

Claro, que seu par romântico é a Clare e eles formam meu grande OTP do momento: Eclare. Adorados por todas as fãs da série o casal sempre está discordando de tudo e brigando por causa de Fitz, inimigo número um de Eli.


(Eli Goldsworthy)


Assistam! Já entrou pro meu top 5 séries, e não demorada nada parar ver, cada episódio tem 30 minutos. E vejam um mini trailer para ver o que acham:



Resenha: O Pacto, Jodi Picoult


Sinopse: Um romance arrebatador, que hipnotiza o leitor da primeira à última página. A consagrada Jodi Picoult narra a história do casal Emily Gold e Chris Harte, que se conhecia desde o primeiro dia de vida. A amizade das duas famílias parecia ser das coisas mais sólidas do mundo. Ninguém se surpreendeu quando os dois começaram a namorar. Pareciam ter nascido um para o outro. Mas tudo desmoronou numa madrugada, quando Emily morreu com um tiro na cabeça bem ao lado de Chris, encontrado desmaiado pela polícia. Assassinato? O menino garante que havia um pacto de suicídio entre ele e a namorada. Ambos deveriam ter morrido naquela noite. Alguém falhou. Onde está a verdade?

Título: The Pact (USA), O Pacto (BR)
Autor: Jodi Picoult
Editora: Planeta
Nº de páginas: 397 páginas

Conheci esse livro por uma fanfic do Fanfic Obssesion e fiquei apaixonada. Li ele em uma semana de provas, mas não conseguia largar do livro para estudar, estava completamente doida parar acabar e ver o que acontecia.
Histórias de suicídio e que acabam em um tribunal estão sempre chamando minha atenção. "O Pacto" me envolveu muito e fiquei até um pouco abalada depois que terminei de ler. Foi um livro que me marcou demais.
A história do casal Emily e Chris é tão perturbante e ao mesmo tempo linda. A escrita da Jodi Picoult não é tão sensacional nem nada do tipo, para mim o mais essencial foi a história que ela criou.
"O Pacto" foi um daqueles livros que quando eu acabei eu queria pegar meu celular, ligar para algum amigo e falar "acabei de ler meu livro preferido."
"Some people spend their whole lives looking for that one person. I was lucky enough to have her all along."
O livro tem a melhor e mais emocionante cena de tribunal que eu já li. Comprei recentemente ele em inglês e pretendo ler, junto com todos os outros livros da Jodi, como "Questão de Fé", que já está na fila dos meus livros de 2011.

2010 e meu gosto musical

Sei que já faz mais de uma semana que 2010 se foi, mas como comecei meu blog só agora, queria fazer todas aquelas coisinhas de "melhores de 2010" e vou aproveitar para fazer agora.
Estava lendo o blog After Seventeen e peguei a idéia para fazer meu top de bandas e músicas mais ouvidas em 2010!
Com a ajuda do meu last.fm conegui ver tudo que eu escutei certinho e quantas vezes. Meu gosto musical é completamente estranho e eu ouço coisas muito diferentes, então não se assustem.

Bandas mais ouvidas de 2010


Sem nenhum tipo de surpresas, já tinha certeza que Bright Eyes foi a banda que eu mais escutei em 2010. Formada pelo cantor/compositor Conor Oberst (melhor pessoa que existe no mundo) em 1995, na cidade onde Conor nasceu, Omaha, é uma banda de indie-folk. Esse ano eles vão lançar o último CD deles (The People's Key) dia 15 de Fevereiro e estão partindo pela última tour do Bright Eyes: que, infelizmente, não vai passar pelo Brasil. Ou seja, nunca vou ver minha banda preferida ao vivo.
Com 3.388 execuções ano passado, começo essa lista com uma das melhores bandas que já ouvi na vida.


Com 732 execuções, a dupla mais animada que já vi ao vivo fica com o segundo lugar: 3OH!3. Sean Foreman e Nathaniel Motte colocaram o nome da banda com o código de uma área do Colorado, onde a banda surgiu, 303.
Ano passado eles vieram para o Brasil e eu tive a oportunidade de vê-los tocando no HSBC, foi sensacional! Eles tem uma presença de palco incrível e são muito animados.


Meu ingleses preferidos ficam com o terceiro lugar e com 491 execuções. Mesmo sendo minha outra banda preferida, 2010 foi o ano do Conor então não tive tanto tempo para ouvir meus queridos britânicos. JPJ, Bonzo, Plant e Jimmy Page formaram a melhor (na minha opinão) banda de rock dos anos 70, o Led Zeppelin. Tive a sorte de encontrar o Jimmy em 2009 quando ele veio para um show da TASK/Casa Jimmy no Rio de Janeiro e espero ter essa sorte de novo.


Com 342 execuções e com o quarto lugar está o Placebo, formada em 1994 é a banda do famoso Brian Molko. Tive a oportunidade de ver eles ano passado no Credicard Hall também, e ouvir ao vivo a famosa frase "Baby, did you forget to take your meds?"



Amor da minha vida, a pessoa que eu mais admiro no mundo todo e o melhor compositor de todos os tempos: Conor Mullen Oberst. Iniciou sua carreira musical aos 13 anos e já foi chamado de "Bob Dylan da nossa geração" pela Rolling Stone. Com 316 execuções a carreira solo do Conor foi minha quinta banda mais ouvida. Mas não vou falar mais dele, que vou preparar um post especial para ele.


Em sexto lugar e com 269 execuções está o Passion Pit. De Massachussetts o grupo de indie rock foi formado em 2007 e passou pelo Brasil ano passado também, no Festival Planeta Terra, que aconteceu no Playcenter. Vi o show da grade e foi lindo demais! Principalmente encerrando com Sleepyhead.



De New Jersey, a banda formada em 2001 é o My Chemical Romance, que teve 238 execuções. O nome da banda foi inspirado no livro "Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance" do Irvine Welsh, um dos meus livros preferidos que depois vou fazer a resenha aqui. O novo álbum do MCR é o Danger Days, ouçam porque está muito bom.




Com 218 execuções a banda do marido da Sofia Coppola fica em oitavo lugar. O Phoenix foi fundado em 1999 e já venceu o Grammy francês, além de ter uma participação especial no filme "Maria Antonieta". Vieram no Planeta Terra ano passado também, não consegui ver o show inteiro, pois foi na mesma hora do Passion Pit.



Em penúltimo lugar está o The Cure com 187 execuções, a banda de pós-punk foi criada em 1976 na Inglaterra. Robert Smith foi o único membro que permaneceu desde o início da banda.


Empatado com o Cure e com 187 execuções está Elliott Smith. Também de Omaha, Elliott se matou em 2003 e deixou um grande buraco no mundo da música folk. Seu sexto e último álbum foi lançado em 2004, após sua morte.

E esse post já está ficando grande demais, então termino ele com as músicas que mais ouvi em 2010:
  • Bright Eyes - Going for the Gold (77 execuções)
  • 3OH!3 - Touchin' on My (70 execuções)
  • 3OH!3 - R.I.P. (69 execuções)
  • Conor Oberst - Cape Canaveral (68 execuções)
  • Bright Eyes - At the Bottom of Everything (61 execuções)